“Sinto-me tão culpada por não ter entrado pura no meu matrimônio. A comparação entre meu marido e aqueles homens a quem entreguei meu coração não param em minha mente, o amor antes para mim fora apenas algo que satisfazia a minha carência e os meus desejos. Hoje o que é para ser a expressão suprema de companheirismo e intimidade entre um homem e uma mulher para mim parece que não tem mais significado”.
Você falaria isso nos seus primeiros meses de casamento? Como alguém pode estar tão confuso nos primeiros meses da sua relação conjugal?
Muitas pessoas estão sofrendo em seu matrimonio hoje porque conservaram uma vida de imoralidade no período que estavam solteiros, pessoas que se deixaram guiar por paixões mundanas. Podemos pensar que aquilo que vivemos na juventude não afeta o nosso casamento no futuro, mas isto é utopia, pois as cicatrizes e consequências da imoralidade vão nos acompanhar por toda a vida.
Ter vários relacionamentos rápidos com o sexo oposto em que a pessoa se entrega emocional e fisicamente para outra pessoa tem tomado uma esfera precoce em nossos dias. E encontrar um jovem ainda virgem se tornou algo muito raro, pois aqueles que decidem preservar-se para o casamento são excluídos e desprezados pela sociedade. Assim observamos que um relacionamento entre um homem e uma mulher facilmente é controlado pela paixão e desejos e terminando esses sentimentos o relacionamento se desmancha facilmente. No entanto, devemos perceber que a filosofia do mundo moderno apregoando os prazeres pessoais e o preenchimento da carência emocional é totalmente diferente daquilo que Deus planejou e que de fato é benevolente ao homem.
Deus leva muito a sério o casamento, pois foi Ele quem arquitetou perfeitamente cada elemento do matrimonio, sendo um desses a intimidade física de duas pessoas. Ela deve acontecer apenas depois do casamento pois foi o próprio Deus quem ordenou que “deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão uma só carne.” Gn 2.24. Quando temos relacionamentos íntimos, emocionais e físicos com pessoas antes do casamento estamos rejeitando o plano perfeito do criador e pecando contra Ele.
Por causa da importância que Deus trata o casamento, Ele sempre nos adverte a fugir da prostituição (1 Ts 4.2; 1 Co 6.18) e sermos pessoas santas, pois quem rejeita a santidade rejeita a Deus (1Ts 4:8) e sofrerá suas consequências.
A imoralidade machuca nossos corações, nossos sentimentos e a nossa intimidade com Deus. Criamos então, cicatrizes que são levadas para o relacionamento conjugal e geram rachaduras no desenvolvimento interpessoal, pois sabemos que cada pessoa leva bagagens de sua vida passada para o casamento. É nesse momento que precisamos saber que a graça de Deus, encontrada no sacrifício de Jesus (que nos liberta dos nossos pecados e nos dá oportunidade para mudar) age mais uma vez renovando nossas mentes e tratando nossas cicatrizes.
Jovem, hoje você tem oportunidade de pedir perdão a Deus pelas vezes que você rejeitou o plano dEle para o casamento e buscar a santidade, buscar a Cristo. Para isso você precisará lutar contra a sua mente (Fp 4.8). É importante procurar alguém que seja comprometido com Deus e possa te ajudar a fazer a vontade dEle prestando contas a essa pessoa, fuja de todos os tipos de imoralidade como pornografia, masturbação, relacionamento com várias pessoas, sexo antes do casamento, pensamentos impuros (1 Co 6.18-20) e procure textos bíblicos que te ajude a vencer esses pecados (1 Co 6.18-20). Sempre combata seus pecados com a verdade de Deus.
É claro que Deus deseja que tenhamos uma história de amor, mas isso deve acontecer no tempo certo e dentro da Sua vontade. Um romance e casamento planejados em Deus é a melhor escolha que você pode fazer, não desperdice o seu tempo, coração e vida, com aquilo que você sabe que não é a vontade de Deus.
Só em Deus encontraremos satisfação e alegria completa e uma vida livre de machucados e cicatrizes, como diz em Salmos 16.11: Tu me farás conhecer a vereda da vida, a alegria plena da tua presença, eterno prazer à tua direita.
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